Trabalhos

Folayan - Andar com Dignidade

2017

Folayan - Andar com Dignidade. 

Negro Sim, Negro Sou!

O espetáculo convida o público a uma reflexão sobre a importância do negro na sociedade. Traz ao palco da dança contemporânea não apenas o tema do racismo, mas o enaltecimento da cultura afro-brasileira. Folayan nos convida a um resgate de elementos desta cultura por meio de múltiplas linguagens: dança, canto, percussão, poesia e depoimentos dos intérpretes-criadores sobre suas experiências passadas e presentes. Inspirada no poema "Gritaram-me Negra", de Victoria Santa Cruz, a obra expõe por meio da arte e de vivências pessoais que aquilo que nos difere é justamente aquilo que nos une na busca por um mundo em que cada pessoa possa andar com dignidade.
O espetáculo está em circulação e em constante processo de (re)construção. Foi contemplado pelo Circuito Cultural Paulista 2018 tendo sido apresentado no interior paulistano nas cidades de Ibitinga e Itapetininga. Esteve em cartaz 2018 e 2019 no Teatro de Contêiner da Cia. Mungunzá.

Ficha Técnica:

Direção: João Pirahy Assistente: Fernando Ventturini Elenco: Céllia Rodrigues, Fernando Ventturini, Mylena Cardoso, Paulo Galdino, Tatiana Cristina, William Lima Músicos: Júnior Alagunã  Figurino: Céllia Rodrigues Fotografia: Olívia Bandeira Produção: William Lima Apoio: Casarão Vila Guilherme

Vídeos das Apresentações:

https://youtu.be/5Q7d-cyUNWQ

https://youtu.be/zhU3UswnfvU

As Duas Faces do Ego 

2011



Trabalho que questiona e trata de várias formas a temática do ego, colocando os bailarinos, por exemplo, a dançar com os rostos vendados. 


Sonhos Lúcidos - Onirocrítica  

2012

Trata da dualidade inerente a todo ser humano ao longo da vida: a guerra entre a consciência e a inconsciência, a luz e a sombra, o ego e a devoção ou entrega. Esses aspectos são retratados por meio da experiência do sono, trama perfeita para conduzir o espectador às suas próprias interpretações, já que os sonhos costumam nos levar para esferas pouco tangíveis, que permeiam a realidade e a ilusão. 

Foi apresentado em: Pulsarte (2012), Teatro Sérgio Cardoso (2012), Fnac Pinheiros (2013), CEU Vila do Sol e CEU Casa Branca (2013).  

Teaser no link: www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=BILpAkIn07I


Ecoélógico

2012


Com a abordagem de uma proposta para o público infantil, associando um enredo dinâmico, que envolve várias linguagens artísticas e participação do público, e temática ambiental, o coletivo cria em dezembro de 2012 o espetáculo Ecoélógico.


Íntima Visão de um Corpo Surrado 

2013

Revêrencia da vida e obra do artista plástico e fotógrafo Jan Saudek. A capacidade de transformar os próprios relatos de uma vivência sofrida em imagens.

Expor obras artísticas que não ocultam sua dor, traz ao grupo de bailarinos o interesse em transbordar para a dança esse diário do inconsciente que o artista Jan Saudek produziu, e propõe uma forma de lidar com lembranças dos conflitos bélicos que vivenciou. Trazendo assim, uma visão de cotidiano dentro de ordens sociais atravessadas pela violência; para inclusive refletir sobre os resquícios ou transposições que ainda permeiam a nossa sociedade ocidental capitalista. 

Foi apresentado em: Praça Victor Cevita (2013) e Teatro Paiol (2013). 

Teaser no link: https://www.youtube.com/watch?v=bc6cmVmKtyI


Versos e Amor em Dança - Cartola

2014

Inspira-se e homenageia o compositor carioca, considerado um dos maiores sambistas da história da música brasileira. Unindo à dança contemporânea, teatro e canto em sua composição, o Coletivo de Sonhos, traz nesta peça um Cartola que, embora desiludido e zangado, sabe sentir com a suavidade de quem ama pela vocação de amar e se renova amando. E assim, quando ele nos anuncia que tens um novo amor, é como se desse a senha para a renovação geral da vida, a germinação de outras flores no eterno jardim.

Teasr no link: https://www.youtube.com/watch?v=gr7XWzcgBH4


Duo-Elo

2014

Baseia-se na história real de um agricultor pernambucano de 94 anos que dedicou a sua vida inteira a um único amor declarado em verso e prosa. Ao transformar seus versos em movimento, o Coletivo dos Sonhos, dirigido pelo bailarino e coreógrafo João Pirahy, transpõe para o palco a riqueza poética, a verdade estética e a autenticidade da cultura popular.

Teaser no link: https://www.youtube.com/watch?v=sj979ewBilI

Outros Sonhos do Mesmo...

2015

Após três anos o Coletivo retomou a obra Sonhos Lúcidos - Onirocrítica com uma releitura. O espetáculo transporta para a cena os mais leves e atormentados sonhos de um indivíduo perdido em seus desejos não controlados, para alcançar o "controle" e conhecimento do seu Eu. 

Permitindo transitar entre realismo e surrealismo, o personagem decide e se perde no caminho de suas escolhas dentro do seu próprio sonho, trazendo sua lucidez no inconsciente e colocando em prática a onirocrítica do sujeito. Com o título "Outros Sonhos do Mesmo", sua circulação aconteceu no CEU Alvarenga (Junho/15), no Centro de Referência da Dança SP (Julho/15), Amadododito Fabrica de Arte - Perspectivas da dança (Setembro/15), Ocupação Inquietos - Funarte (Setembro/15), CEU Butantã (Outubro/15) e Talento Festival (convidado)- Teatro Cenforpe (Outubro/15).

Vídeo youtube.com/watch?v=SK49jKO4Nho 

Intolerância com Intervalo de Confiança

2016

Direção Geral: João Pirahy
Direção Cênica: Youseff Khouri

O sensível do homem. O homem sensível. Quem - ou o que - está por trás da frágil masculinidade? Quais desejos reprimidos uma sociedade machista enterra dentro do padrão considerado "correto" em que um menino se desenvolve?

A obra "Intolerância Com Intervalo de Confiança" traz reflexões sobre o desenvolvimento do homem homossexual, de sua infância até a vida adulta. Quais as questões que este homem enfrenta? Suas dúvidas? Medos e angústias?

A obra "Intolerância Com Intervalo de Confiança" traz reflexões sobre o desenvolvimento do homem homossexual, de sua infância até a vida adulta. Quais as questões que este homem enfrenta? Suas dúvidas? Medos e angústias?

Com um senso questionador, o espetáculo nos confronta com valores enraizados desde o sempre em nossa educação básica, aquilo que somos ensinados antes mesmo de frequentarmos a escola: o rosa x o azul, a boneca x o carrinho, o menino que não chora.

Por meio de coreografias e momentos cênicos intensos - ora literal, ora subjetivo - a obra questiona em si as consequências destas imposições sociais enraizadas, como o homossexual lida com a curiosidade e o desejo de explorar o mundo ao seu redor, como se colocar, desde cedo, sempre dividido entre a responsabilidade de mostrar-se "normativo" perante o outro, e sua sensibilidade natural e aflorada.

Passando por seu desenvolvimento, o espetáculo reflete sobre relacionamentos, sejam ele afetivos ou não. Neste momento, o "eu" da narrativa cresceu, amadureceu e passa a questionar-se sobre o amor, seu papel e as normas de gêneros. O salto alto, maquiagem, "pinta", beijo em público, mãos dadas, a ousadia de assumir para si e perante a sociedade quem se é: em tempos de ódio, escancarar ao mundo o sensível é um ato revolucionário.

O trabalho é uma jornada, delicada e consciente, uma verdadeira resposta aos padrões impostos, ao conservadorismo crescente e ao preconceito. Preconceito este que está presente desde os nossos primeiros entendimentos de mundo, na nossa formação, nas nossas relações, entre héteros, entre os próprios membros da comunidade LGBT.

"Intolerância com Intervalo de Confiança" convida o espectador a fazer uma viagem dentro de si e questionar seus porquês e certezas. Não traz respostas: cria questionamentos. Não há o certo, não há o errado: há apenas o sentimento e a vontade de, com a arte, com o movimento da dança e verdade da alma, mostrar ao público que não existem fórmulas definidas para amar. Amar, pura e simplesmente, é a única forma...

Eu.Tênue

2016

Direção Geral: João Pirahy
Direção Cênica: Jorge Bascuñan
Coreografia: Camila Andrade

Eu.Tênue é um trabalho que surge de laboratórios direcionados pelo bailarino e coreógrafo Jorge Bascuñan acerca do universo feminino. Criação de personagens; jogos acerca da sensibilidade que concerne ao mítico da mulher; laboratórios baseados no longa Maus Hábitos, de Pedro Almodóvar são alguns exemplos desse processo artístico.
O intuito da obra é evidenciar todas as possibilidades do universo feminino em relação à estética do sensível. Enfatizando como esse conceito último é deturpado pelos olhos sociais e mostrando como o auge do fervor da expressão feminina pode se constituir no palco. A linha é tênue entre as subjetividades dos eus-femininos que se interconectam em cena. 

Ensaio Eu.Tênue (2016) (Fotos: Fusca Azul Fotografia)


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